As alterações da cor da pele são denominadas discromias e
podem ser representadas por manchas mais claras (hipocromias) ou mais escuras
(hipercromias) que a pele normal. As hipercromias de maior ocorrência são:
cloasma, efélides, eritema fixo pigmentado, e melanodermias pós-inflamatória. O
trabalho de uma esteticista restringe-se ao tratamento das manchas, desde que
essas estejam a nível epidérmico ou misto.
·
Hipercromias: manchas escuras, pardacentas ou
de cor café com leite, de forma, tamanhos e números variáveis, contornos
irregulares, limites imprecisos, localizadas de preferência na face. Estariam
relacionadas a distúrbios hormonais, uso de cosméticos fotossensibilizantes e
exposição ao sol.
·
Efélides: manchas castanhas e pequenas, em
número variável. Localizadas geralmente nas partes de exposição ao sol.
Dominante nas pessoas ruivas. Ocorrem devido ao aumento da atividade dos
melanócitos e surgem após exposição à luz solar, principalmente crianças e
adolescentes ou adultos jovens de pele clara.
·
Melasma ou Cloasma: Afetam com muita
frequência as mulheres, principalmente as morenas; de uma coloração mais ou
menos homogênea, de contornos bem definidos, se dispõe na testa, bochechas,
dorso do nariz e na região ao redor da boca;
Tratamento:
Peeling de diamante – É uma técnica de esfoliação leve
utilizando-se uma ponteira de diamante que desliza sobre a pele promovendo a
renovação celular. O objetivo principal dessa técnica é a formação de colágeno,
aumentar a elasticidade da pele, clarear manchas, diminuir a oleosidade,
diminuir acnes e cicatrizes e no tratamento de estrias. É menos agressivo que o
peeling químico.
Peeling químico – Também conhecido como quimioesfoliação
ou dermopeeling, consiste na aplicação de um ou mais agentes esfoliantes na
pele, resultando na destruição de parte da epiderme e/ou derme, seguida de
recuperação de tecidos epidérmicos e dérmicos. Os peelings podem atenuar rugas
finas, clarear manchas, melhorar o aspecto das cicatrizes de acne, além de
tratar o envelhecimento precoce.