sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Radiofrequência


O fisiologista francês  Jacques Arséne D´Arsonval, descobriu em 1891, que o organismo humano suporta correntes elétricas superiores a intensidade de 10.000 Hz. No ano de 1893 ele usa uma corrente de radiofrequência,  com uma frequência de 500Hz e  intensidade de  3A (Amperes),  nesse experimento  foram utilizados dois voluntários humanos e uma lâmpada,  os voluntários relataram uma sensação de aquecimento no corpo.
        Essa modalidade tecnológica não evasiva (que não corta tecido, a pele), tem sido muito utilizada pelo fator que induz o fibroblasto (à produção de um novo colágeno), ao passo que,  os antigos tratamento que cortavam e epiderme limitavam, por exemplo, o paciente de sair de casa por determinado tempo. Com essas novas tecnologias de tratamentos que não cortam a epiderme ficou bem mais fácil cuidar da nossa aparência, sem que precisemos parar com nossas atividades rotineiras.
      A radiofrequência da estética, é utilizada em média intensidade,  de modo que,  ocorre um aquecimento no tecido(derme e epiderme) perfeitamente controlável, com esse aquecimento ocorre respostas fisiológicas.
     Segundo alguns autores, a temperatura do tecido fica entre 39 e 45 C, sem causar nenhum dano irreversível ao tecido, nessa temperatura as fibras de colágeno se desfazem ocorrendo a formação de um novo colágeno mais firme. E muito importante que o profissional use um termômetro de infravermelho, pelo fator que a temperatura pode variar de 50 e  200C conforme for à profundidade das camadas da pele em relação à epiderme, que é aquela camada de “células mortas”.
     Conforme algumas literaturas científicas, a modalidade de tratamento estético usando a radiofrequência de baixa potencia ou não evasiva, tem a função de induzir o fibroblasto(célula responsável por formar o colágeno) a produzir um novo colágeno.
     O tratamento por radiofrequência vem sendo considerado um grande avanço, que permite a correção de sinais de envelhecimento, sem deixar as atividades rotineiras e com baixo risco, exigências modernas, onde a racionalização do tempo é imperativa.     Ele pode ser utilizado isoladamente ou associadamente para ação em diversas condições inestéticas como: flacidez da pele facial, flacidez da pele do pescoço, rugas periorbitais e frontais, elevação das sobrancelhas.
     Os resultados aparecem gradualmente de 2-6 meses, embora alguns pacientes obtenham uma resposta mais cedo. O resultado esperado é uma pele mais firme, que vai surgindo de dentro para fora, seguindo a aplicação.
     Além de ser ótimo tratamento para a pele do rosto também pode ser utilizada como forma de diminuição da flacidez corporal, como nos glúteos, nas pernas e até mesmo nos seios. Estima-se que essas partes do corpo tendem a serem muito características de flacidez e celulite, principalmente nas mulheres.
     Atua em pelo menos 3 níveis da pele: na circulação (aumentando a velocidade do fluxo sanguíneo dentro dos capilares), na gordura (ativando a sua quebra) e, no meio extracelular (melhorando a qualidade das fibras de colágeno e elastina). É uma técnica que estimula o aquecimento dos tecidos produzindo um aumento na circulação sanguínea e no metabolismo corporal, promovendo uma retração nas fibras de colágeno, gerando assim a remodelação e a melhora da flacidez da pele.
     Quatro meses depois que o tratamento com radiofrequência foi realizado, há a deposição de um novo colágeno, mais denso, e um aumento apreciável na espessura da epiderme. Ou seja, o resultado do tratamento com não é imediato, havendo um período de tempo de meses para que se torne aparente, que é o período necessário para que se forme o colágeno.


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